De 17 a 24 de agosto, diversas atividades foram realizadas, contemplando o 8º ano do Ensino Fundamental. Todas as ações serviram de preparação para o Estudo de Meio a Paraty-RJ que será realizado no final de agosto e início de setembro.
O projeto teve início com pesquisa sobre a cidade nas aulas de DAPS (Desenvolvimento Acadêmico, Pessoal e Social) e, em seguida, os alunos foram sensibilizados por meio de um convite em nome do Rei de Portugal. Para isso, dois professores vestiram-se a caráter e passaram em todas as salas, convidando os estudantes a comparecer ao Salão do Nobre.
“Porém, antes do Salão Nobre, eles fizeram uma gincana baseada na coleta de pistas, compostas por fragmentos de cartas e de relíquias. Essas cartas tiveram três enfoques: carta da terra, com a sensibilização sobre a preservação do meio ambiente; carta do comerciante, mostrando que Paraty era passagem do ouro no século XVIII e que deveria ser preservada; carta de um Quilombola, com a sensibilização sobre o sofrimento do trabalho escravo”, afirmou Simone Alves Freitas Dias, Professora de Ensino Religioso, envolvida no projeto.
Depois dessa etapa, os Maristas juntaram as cartas e as leram em sala de aula. “As relíquias, que também estavam juntas na gincana, estão relacionadas a Paraty nos aspectos cultural, religioso e econômico, considerando o passado e o presente”, acrescentou Simone. Segundo a professora, as relíquias eram cana de açúcar para se referir à produção econômica, livros como referência à FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty), colares como uma referência ao candomblé e à escravidão, terço para trazer o aspecto religioso, bem marcante em Paraty, folders com mapas e pontos turísticos da cidade e moedinhas de ouro para representar a época áurea do local referido.
Como parte do projeto preparatório do Estudo de Meio para Paraty, também houve uma sensibilização, a partir de QR Code, projetado na lousa e, a partir da leitura do mesmo, os alunos visualizaram um símbolo da maçonaria e tiveram que decifrar e colocar seu significado, afinal é impossível falar de Paraty e não abordar a influência maçônica em sua arquitetura.
A pergunta que se pode fazer é: qual o objetivo de todas essas atividades? A professora Simone responde: “Os alunos foram para o Salão Nobre, discutiram a relação das cartas e das relíquias com a cidade de Paraty e a sensação que ficou foi a de um gostinho de quero mais… Professores de diversas disciplinas buscaram instigar a curiosidade sobre a cidade nos alunos e essa curiosidade atinge seu ápice no Estudo de Meio de três dias que faremos nesta cidade, onde os alunos poderão confirmar e ver de perto a história e o encantamento de Paraty”, finalizou a docente.