Hoje, foi o primeiro dia de trabalho para os professores no Colégio Marista Arquidiocesano, momento de receber os colaboradores e dar as boas-vindas ao estilo Marista.
A Camar (Caminhada Marista), nome dado à acolhida, teve início com café da manhã no Poliesportivo e, na sequência, professores e os colaboradores dos setores administrativo, manutenção e limpeza ocuparam o Salão Nobre da instituição.
Após o momento inicial de espiritualização, feito pela Pastoral, o Diretor Geral, Carlos Dorlass, preparou uma apresentação em que são orientadas as diretrizes para 2019.
O animal satisfeito dorme
A primeira deles refere-se à questão da insatisfação positiva. “A satisfação nos leva à distração que é uma falsa sensação de segurança. Por isso, muitas vezes, nos contentamos com o que já fizemos e isto é absolutamente perigoso. A satisfação paralisa, adormece, entorpece. Guimarães Rosa apontou que o animal satisfeito dorme. A insatisfação constante é que nos move a fazer um trabalho sempre melhor”, afirma Dorlass.
O Diretor mencionou ainda que o espaço escolar contempla uma colisão de séculos (alunos nascidos no século XXI, professores do século XX, abordagens e métodos de ensino do início do século XX), fato que pode causar angústia. “E o desafio é administrar a situação sem cair no comodismo. Sabemos que o progresso é impossível sem mudança e os que não conseguem mudar as suas mentes, não conseguem mudar nada. O dramaturgo inglês Bernard Shaw disse: as pessoas veem as coisas como são e se perguntam ‘Por quê?’. Eu vejo as coisas como elas poderiam ser e me pergunto ‘Por que não?’”, acrescentou o Diretor Geral.
É proibido resmungar
Dorlass citou uma experiência marcante em sua carreira. Na década de 80, quando foi coordenador pedagógico do Colégio São Bento, o Abade entregou as políticas da empresa do processo de acolhimento dos funcionários e, dentre as recomendações, havia uma bem interessante: a regra 34, cuja tônica era: É proibido resmungar. “Não se trata de não discutir, de não falar, de não contrapor, mas de não contrapor com mau humor. Não devemos difamar ou desacreditar, dizer mal de alguém, apontar faltas ou conceber mau juízo”, esclareceu o Gestor.
Outros pontos que foram tratados, como o papel do professor do Arqui – aquele que deve ter humildade, satisfação incompleta, coragem e noção de urgência -, a reflexão sobre o que é uma boa aula e algumas especificidades internas.
O desafio é envolver
A frase de Benjamin Franklin, utilizada para encerrar a apresentação inicial, ilustra bem o espírito do ano: “diga-me e eu esquecerei, ensina-me e eu poderei lembrar, envolva-me e eu aprenderei.
