Prestar um serviço de utilidade pública, essa é a tônica do Fórum Teenager de Universidades e Profissões, realizado pelo 20° ano, neste sábado (25/08), no Colégio Marista Arquidiocesano, em São Paulo. O evento gratuito disponibilizou informações sobre cursos universitários, auxiliando os jovens na escolha da profissão.
Para celebrar a parceria de duas décadas, a equipe da Teenager Assessoria Profissional homenageou o Colégio com exibição de vídeo e entrega de placa de homenagem à Direção do Marista Arquidiocesano. O agradecimento foi mútuo: “Nosso Colégio abre as portas para a educação e para a formação de jovens. Hoje, temos aqui uma gama de profissionais de extrema qualidade para ajudar na escolha da carreira. Nós temos de agradecer essa oportunidade”, afirmou Valentin Fernandes, Diretor Geral da instituição de ensino.
Durante todo o dia, os estudantes tiveram acesso a oficinas de profissões, a estandes das principais universidades do Brasil e a palestras com temas interessantes (“Escolha Profissional e as Grandes Tendências para o Futuro”, por Leo Fraiman; “Escolhendo uma carreira com propósito – empreendendo em seu próprio caminho”, por Mac Kirst; “Não adianta comparar – Stand Up Comedy”, por Daniel Salsa; “Que curso prestar no vestibular? ”, por Tiago Tamborini; “O que não fazer para passar no vestibular? Soluções para as armadilhas de aprendizagem”, por Roberto Witte).
Leitura de contexto
A palestra “Escolha profissional: as grandes tendências para o futuro – competências para uma vida boa e feliz”, de Leo Fraiman, teve bastante informações sobre o mercado de trabalho.
“Vivemos em um mundo cheio de transformações, o que inclui mudanças nas profissões. É necessário, portanto, ler o mundo novo, ter acesso a informações a partir de bons veículos de imprensa (rádio, revistas, jornais)”, afirmou o psicoterapeuta.
Segundo ele, no contexto veloz, longevo, muitas oportunidades surgem e é preciso observar os nichos de mercado. “Hoje, por exemplo, há aplicativos de meditação, existem aplicativos de psicologia – elaborados pela Universidade Stanford. Diante desses fatos, precisamos aprender a utilizar a inteligência artificial, considerando a existência/presença dos youtubers, influencers e dos já mencionados aplicativos”, acrescentou.
“Temos que ser o ‘melhor para o mundo’ e não o ‘melhor do mundo’”, apontou. Para encerrar, Fraiman exibiu um vídeo emocionante, tratando da questão da empatia. Confira o “Faz toda a diferença poder contar com alguém” a partir do link: https://www.youtube.com/watch?v=Kp1nH5LVoEo.
De jovem para jovem
Em “Escolhendo uma carreira com propósito”, do jovem empreendedor Marc Kirst, a fala informal e o diálogo franco e aberto tocaram diretamente nos dilemas dos vestibulandos.
“Quem nunca passou por uma crise existencial? Quem nunca se questionou sobre o papel dos pais na nossa vida?”, indagou Kirst. De acordo com ele, há uma diferença gritante entre a geração dos pais e dos filhos em termos de pensamento. “Minha geração ouviu que trabalho era sinônimo de sobrevivência e essa afirmação vinha carregada de peso, de ranço e com uma ideia de passividade, tipo (sic), recebo todas as porradas e aguento. A questão é que nós não queremos sobreviver, queremos viver. Queremos explorar, construir, descobrir coisas e situações, passar do papel de passivo para ativo”, disse.
Utilizando vocativos informais, ele sugeriu a reflexão sobre os conceitos de sucesso e de conquista. “Precisamos repensar aspectos como: quais são os nossos padrões de sucesso? Quais padrões do mundo que nos afetam? Vivemos sob pressão para vencer? Como é se sentir um perdedor? Como é nem saber o que é ser um vencedor?”, questionou.
Em seu recado final, tratou da não linearidade contemporânea. “Não se apegue à ideia de que, quando entrar na faculdade, está tudo resolvido. Preocupe-se muito em viver uma vida com entusiasmo”, finalizou.
Na palestra: “Impacto da inteligência artificial nas profissões”, também ministrada por Leo Fraiman, o que se pôs em questão foi o papel dos pais – que não é de amigos e, nesse sentido, a recomendação é de que os pais “em nome de serem legais, deixam de ser leais” – e as novas necessidades profissionais.
“Segundo o United States Department of Labor, 65% dos alunos de hoje vão acabar em trabalhos que ainda não existem. Até 2030, 85% das profissões serão novas. Não haverá mais emprego, seremos todos empreendedores. Vamos desacelerar nossas certezas. Não há mais certezas”, esclareceu Fraiman.
Postado dia: 28 de agosto de 2018
O sucesso é uma construção
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