São 20 edições do Dançarqui e, neste ano, o festival fez parte da comemoração dos 160 anos do Colégio Marista Arquidiocesano. “Ao contrário dos anos anteriores, a edição de 2018 não teve caráter competitivo, a ideia era festejar, comemorar, fazer um intercâmbio descontraído entre as escolas”, afirmou Silvana Marques de Freitas, Coordenadora do Núcleo Artístico do Marista Arquidiocesano.
No total, foram apresentadas 70 coreografias, tivemos 695 inscritos e participação de 16 escolas, sendo elas: Albert Sabin, La Salle, Dom Pedro, Eduardo Gomes, Escola Projeto Vida, Madre Cabrini, Madre Mazzarello, Marista Arquidiocesano, Marista de Brasília, Marista Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora do Rosário, Novo Colmeia, Objetivo Ipiranga, Renovação, Santo Agostinho, São José dos Padres de Sion.
Destaque para as obras sociais: Cesomar Ir. Justino e Cesomar Ir. Lourenço e para os grupos convidados: Rampazzo Cia de Dança, Associação de Balé de Cegos Fernanda Bianchini, Fábrica de Cultura Jaçanã, Malosá Studio de Dança e Dança do Ventre (Nurah Samah). As meninas da Associação de Balé de Cegos Fernanda Bianchini comparecem ao Dançarqui desde pequenas, além do ballet clássico, elas trouxeram uma novidade, participaram com sapateado. Emocionante!
Os espectadores também puderam apreciar o Projeto Memória no qual recordaram trechos de algumas coreografias já executadas. Alunos, ex-alunos, antigos e atuais professores puderam viver e reviver momentos importantes no Salão Nobre da instituição.
O Projeto foi composto pelas coreografias Cidadão de Papel, de Verônica Petroni, 1998 – Flavia Castardelli e Ivan Osses; Espantalho – 2011- Raony Braga – Homem de Lata – 2011- Luan Braga; Rainha de Copas, de Inês D’Andrea e Débora Medeiros – 2016 – Luisa Gomes; Leitura Dinâmica de Ivan Osses, 2015 – Ex alunos da GA; Doroty de Maria Inês D’Andrea , 2017 – Beatriz Mainardi; Menino do Pijama Listrado de Elen Levin, 2010 – Livia Nolla e Ivan Osses; Batalhão de Ivan Osses, 2013 ex alunos GA; Matrix de Mônica Serra 2010 – Corpo de Baile; Flamenco, de Silvana Marques – Ana Meireles; Just Love de Verônica Petroni – Livia Nolla e Ivan Osses; Melancolia do Palhaço de Elen Levin- 2009- Bruna Thiago e Bárbara Isper; Circo do Terror de Nati Glitz -1015- Street Grupo e ex-alunos.
Confira depoimentos de ex-alunos sobre como foi voltar ao palco da escola, depois de anos. Saudosismo e emoções marcaram o festival.
“E hoje foi dia de recordações, daquelas mais marcantes que já vivemos na vida! Hoje tive a deliciosa oportunidade de subir ao primeiro palco que subi na minha trajetória e dançar um dos meus primeiros flamencos, coreografado pela queridíssima Silvana Marques!!! Relembrei das inúmeras alegrias que já vivi nesse lugar! Ivan Osses e Sil, agradeço de todo o coração por essa vivência maravilhosamente nostálgica! Muito amor e admiração por vocês! E parabéns pelos 20 anos de Dançarqui Vivaaaa! Por Anna Meirelles.
“(…) Foi muito lindo voltar naquele palco para homenagear uma coreografia tão linda, intensa e marcante quanto foi “Just Love”, da amiga, artista e coreógrafa genial e fora de série Verônica Petroni e de tantos amigos queridos e talentosos que estavam neste palco comigo e com o Ivan Osses naquele ano. Explosão de amor e que loucura reviver tudo isso”. Por Lívia Nolla.
Os jurados Kátia Dias e Ivo Alcântara não deram notas aos participantes, pois o festival não teve caráter competitivo, mas fizeram observações sobre as coreografias.
Todos os participantes receberam troféus e certificados, além das avaliações dos jurados. Normalmente, os alunos que têm destaque recebem medalhas, mas desta vez, quem as receberam foram os professores coreógrafos.
“O Dançarqui começou tímido e a ideia de integrar os alunos foi crescendo. Tínhamos um dia de festival e hoje são 5. As escolas se preocupam cada vez mais com a apresentação e com a qualidade das coreografias. O Arqui começou com o estilo livre, jazz, clássico, flamenco e ginástica aeróbica, depois foi incorporando danças urbanas, contemporâneo. Sempre houve também a preocupação de trazer convidados para apresentar danças diferentes como sapateado, danças orientais, dança do ventre e de contemplar projetos de inclusão”, afirmou Silvana.
“Estou muito feliz com o resultado do festival. Acolhemos a todos com carinho. Quero agradecer a equipe de professores de dança, os estagiários, os monitores que vibraram com mais um Dançarqui. Também aproveito para agradecer a participação de todas as escolas”, finalizou a Coordenadora.