Postado dia: 15 de fevereiro de 2018

Comemorando aprovação no vestibular, a primeira grande prova da vida

 
 


Quem nunca ouviu dos pais, parentes ou amigos mais velhos que o vestibular é a primeira grande prova da vida? E, depois de toda prova desafiadora, vem a recompensa. Hoje, no dia 15 de fevereiro, o Colégio Marista Arquidiocesano preparou um momento de encontro para os aprovados. No café da manhã, com quitutes e brindes, os alunos foram recebidos na Portaria Central com música ambiente – animada, bem ao estilo juvenil – e foram acolhidos pela coordenação pedagógica.
“Momentos como esse são importantes para valorizar o mérito dos alunos, o sucesso e o esforço empenhados. Também é tempo de refletirmos sobre a estrutura e a preparação que a escola oferece. Temos aqui excelência acadêmica, aprovamos 4 alunos em Medicina, colocamos alunos na USP, incluindo cursos tradicionais como Engenharia na POLI. Contamos com uma preparação forte, com material de ponta, com professores de referência, com grade horária, o que nos permite alcançar resultados em universidades públicas, afamadas faculdades particulares e universidades estrangeiras”, declarou Welington Nunes Souza, Coordenador do Ensino Médio do Marista Arquidiocesano.
Outro ponto importante citado pelo Coordenador do Ensino Médio refere-se à parceria entre escola, família e alunos, essencial para a obtenção dos resultados.
“O Ensino Médio não é propedêutico e nem pode ser somente propedêutico, aquele que prepara, pois os jovens/estudantes são sujeitos e não serão, como antigamente falávamos que “a escola preparava os alunos para serem homens e mulheres do futuro”. Esta concepção rompe com as novas pedagogias e sociológica pós moderna que considera a criança, o adolescente e o jovem como sujeitos de seus tempos, que vivem e experimentam, se relacionam, produzem culturas”, acrescentou Marisa Ester Rosseto, Diretora Educacional do colégio.
“Carreguem as coisas boas construídas na escola, levem o lado acadêmico e também as relações e as experiências humanas (valores marcadamente Maristas). Não parem no primeiro obstáculo, não desistam nunca”, disse ainda Marisa Ester Rosseto.
Após as conversas e a troca intensa, os alunos do Terceirão foram para o Pátio Central e se concentraram no centro da área para cantar o clássico hino “Brilha Champagnat”. Os demais alunos da instituição, professores e colaboradores também participaram do momento final. Houve entrega de brindes para os cinco primeiros colocados no Enem e também tivemos a inauguração da Galeria dos Aprovados, espaço permanente dedicado à divulgação das aprovações nos vestibulares.
Confira abaixo depoimentos de alguns dos alunos aprovados:
Giovanni Braña Rimarachin, aprovado em Medicina na Anhembi Morumbi: “Desde os meus 7 anos sabia que queria ser médico, meus pais são médicos”, disse o Marista Giovanni que acaba de conseguir uma vaga em um dos cursos mais concorridos do país. Sobre sua preparação, Giovanni conta que não fez cursinho e que focou energia e dedicação na área de exatas, a que tem mais dificuldade. “No vestibular, temos que focar em tudo e eu aproveitei bem os plantonistas do Arqui, o conhecimento dos professores. Eu não ficava com dúvidas. Também tentei ter bastante paciência e não me estressar, afinal a parte emocional conta muito”, afirmou.
Gabriel de Souza Ovalle, aprovado em Engenharia da Computação na University of Oklahoma, na University of Cincinatti e em Worcester Polytechnic Institute (WPI): “Meu pai sugeriu que eu fizesse o Enem deles e acabei tirando uma nota ótima, acertei 90% da prova. O processo de admissão em universidades dos Estados Unidos é longo e bem diferente do processo no Brasil. Eles valorizam a parte criativa e as coisas aparentemente ‘inúteis’ em termos de conhecimento para nós interessam para eles. Ou seja, quem quer cursar graduação deve estudar de tudo e ter em mente que os testes de lá requerem velocidade. O processo como um todo tem a seguinte tônica: “como a universidade se encaixa no perfil do aluno e vice e versa. É como se fosse uma entrevista de emprego, é preciso saber como deve se vender o próprio peixe”, explicou Gabriel.
Segundo ele, passar pelo processo mudou sua vida. “Foi uma jornada de autodescoberta, passei a me enxergar de outro modo e a me observar. É preciso ter maturidade para ficar sozinho, comunicar-se em outra língua e ser independente”, adicionou.
Matheus Avelino, aprovado em Engenharia Agronômica na USP, Unicamp e na Unesp: “Vou fazer Esalq (USP). Sempre gostei da área de biológicas, mas tive auxílio da nossa orientadora profissional, estudei a grade curricular de Engenharia Agronômica e gostei. Não fiz cursinho e me preparei seguindo a dica clássica dos professores ‘matéria dada, matéria estudada’. O ano foi sofrido, mas a minha dica para quem ingressar na 3ª série do Ensino Médio é não importa o quanto tempo demore, siga o que você quer”.
Isabella Oliveira Marcucci, aprovada em Administração Pública na Unicamp, na Unesp e na USP. “Escolhi fazer Unesp porque considerei que teria mais facilidade na obtenção de estágio, porque lá tem empresa júnior, pelo corpo docente e pela qualidade de vida no interior. O ano foi difícil, pois além de levar o ano letivo que é puxado, tive que me concentrar no vestibular. Prestei bastante atenção nas aulas, estudava, mas não deixei o lazer de lado. Minha família me ajudou a manter o foco”.
Mariana de Moraes Ferreira, aprovada em Psicologia na PUC e em Letras na USP: “Vou cursar psicologia e provavelmente farei uma pós-graduação em neurolinguistica, pois é uma maneira de associar as duas áreas. O importante para ter êxito no vestibular é não se estressar e tentar equilibrar os estudos com alguma atividade física, com algo que te dê prazer, o que no meu caso é a dança”.
Gustavo Serec, aprovado em Biotecnologia na USP: “Sempre gostei de Química e um amigo comentou que surgiu o curso de Biotecnologia na USP. Farei parte da 1ª turma. Na noite anterior ao resultado, não dormi. Meus pais vieram chorando com a notícia. Foi um alívio. Hoje estou muito animado, inclusive fui fazer a matrícula na USP”.
Juliana Fernandes, aprovada em Matemática na USP: “Os professores me incentivaram muito na escolha da carreira. O ensino do Arqui, bem como os professores, me ajudou a obter bom resultado no vestibular”.
Pérola Pereira de Queirós Lopes, aprovada em Física na USP: “Escolhi cursar Física na 2ª série do Ensino Médio, quando tive aulas sobre gravitação. Estou ansiosa e com um pouco de medo de entrar na universidade, porque sei que vou ter que ralar muito”.
Luiza Zunkeller, aprovada em Engenharia Ambiental na POLI: “Sempre gostei das áreas de biológicas e de exatas e a Engenharia Ambiental casa as duas. Estudei o ano inteiro e foquei bastante no início do ano. Nunca deixei de estudar nada. No momento, estou muito animada para começar”.
Sofia de Pádua, aprovada em Publicidade na Faculdade Cásper Líbero: “Tive dúvidas na escolha do curso, mas sabia que seria algo na área de comunicação. Não fiz cursinho, e no fim do ano intensifiquei os estudos. Fiquei feliz com a notícia de ter entrado”.

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