Postado dia: 27 de agosto de 2018

Materiais não estruturados na Educação Infantil: O Desafio do Brincar

 
Desde bem pequenos, as crianças têm interesse por tudo que as cercam, pelos objetos, cores, brilhos, sons, texturas, caixas, sabores, cheiros, etc. A partir das intervenções e possibilidades que os adultos favorecem, esse interesse pode crescer ou perde-se ao longo do cotidiano. Quem nunca observou uma criança que, ao abrir um presente, se sente mais interessada pelo embrulho do que pelo presente? Quantas possibilidades uma caixa de papelão pode trazer ao imaginário infantil? Nas mãos dos pequenos, elas viram aviões, trens, casinhas, camas, esconderijos e, com a nossa companhia, tudo fica ainda mais divertido.
A partir dessa concepção, as crianças da Educação Infantil, são convidadas diariamente a explorar materiais não estruturados (cones, carretéis, madeiras, caixas, conduítes, tecidos, mangueiras, pneus, elementos da natureza, entre outros). Estes produtos são inseridos na rotina escolar a fim de potencializar as experiências das crianças durante seu processo criativo.
Durante as brincadeiras, em contato com os materiais, as crianças necessitam de encorajamento e tempo para pensar, explorar, criar e desenvolver habilidades que darão sentido à brincadeira. A interação com os materiais, por várias vezes seguidas, faz com que elas se apropriem dos mesmos e torne o aprendizado marcante.
Enquanto as crianças estão engajadas na exploração dos materiais, o Educador tem o papel de realizar intervenções que instiguem o pensamento infantil e favoreçam a ampliação de possibilidades. Dessa forma, as crianças criam novas habilidades e as usam em seus trabalhos e na interação com outros amigos, ajudando-os na solução de problemas enquanto manipulam os materiais.
O trabalho e a criação de cada um são valorizados, levando em consideração o ponto de vista de cada um e seu estilo de enxergar o mundo.


 

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