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Postado dia: 11 de maio de 2018

Relato de experiência da sequência didática ‘O menino que aprendeu a ver’

 


Por Professora Sandra Cristina Simone Wenzel
O 1° ano do Ensino Fundamental é uma série que traz muitas expectativas nas famílias e nas crianças pela conquista da leitura e da escrita. E, dentro desse cenário, desenvolvemos uma sequência didática que proporciona o uso das letras para a alfabetização.
O ponto de partida desta sequência é a leitura do livro ‘O menino que aprendeu a ver’, de Ruth Rocha. Trata-se de uma história que conta sobre o menino chamado João que não conhecia as letras e, a partir do momento que ele vai à escola, ele começa a entender o mundo letrado que está na cidade, nas ruas, na casa dele, e tudo isso desperta sua curiosidade para a conquista de novos conhecimentos.
Nós sempre nos preocupamos com situações de aprendizagem que realmente sejam sustentadas na prática real do uso social da leitura e da escrita e o trabalho do ‘Menino que aprendeu a ver’ agrega nesse sentido.
Mas no que consiste o trabalho em si? Os alunos do 1° ano dão uma volta no quarteirão do Marista Arquidiocesano para realizar o Estudo de Meio. Assim, eles têm a oportunidade de observar placas, anúncios, letreiros, todo tipo de comunicação, como na história do João.
Eles trazem uma máquina fotográfica para fazer registros. O próprio uso da máquina também desperta uma curiosidade muito grande nas crianças. Eles também adoram compartilhar as fotos. Eles levam as imagens para casa em um pendrive, escolhem as melhores fotos e trazem para façamos uma seleção.
Painel
O painel foi baseado nas fotos que as crianças tiraram e nós fizemos dois trabalhos com as imagens. O primeiro deles refere-se ao desenho de observação das fotos. A ideia era que os alunos não colocassem as letras convencionais, e sim símbolos, para que ninguém conseguisse entender os escritos, como o João da história e, na sequência, fizemos uma legenda para as fotos. Todo o processo foi construído junto com os alunos.
O painel trouxe, então, um pouco da história do livro e também da vivência das crianças. Misturamos como se fossem duas histórias, e eles foram os protagonistas de toda a construção porque acreditamos que eles assimilam essa cultura constituída, mas eles também a transformam ao interpretá-la.
A partir de sequências didáticas como essa, os alunos criam novas significações, podem fazem descobertas, dando a eles a possibilidade de avançar na hipótese de registro e de comunicação.
Esse trabalho é um marco na nossa série, as crianças ampliam o desejo de querer descobrir tudo. Querem descobrir até mesmo o significado das placas de trânsito (com símbolos). Nitidamente há a expansão da leitura em cada criança.
 

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